Geologia

 

3 - A medida do tempo e a idade da Terra

 

Ao analisarmos estratos não deformados, de rochas sedimentares, poderemos afirmar que os estratos que se encontram por cima são mais recentes do que o estratos que se encontram numa posição inferior. Esta análise baseia-se no principio da sobreposição. Este principio enuncia que " numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base". Este principio foi formulado por Nicolaus Steno, em 1689

Assim, com base neste principio, caso os mesmos estratos contenham fósseis, os fósseis contidos nos estratos superiores serão mais recentes do que os contidos nos estratos inferiores

Mas, além deste principio existem outro que se aplicam também ao estudo das rochas sedimentares e ao estudo dos fósseis. Um desses principio é o da identidade Paleontológica: "estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm a mesma idade" - William Smith.

Sempre que nos é possivel afirmar que um determinado estrato é mais antigo ou mais moderno, estamos a atribuir-lhe uma idade relativa.

Com a descoberta da radioactividade em 1896 por Henri Becquerel abriram-se novas portas para se determinar a idade absoluta da Terra .

Cada átomo é caracterizado pelo seu numero atómico e pelo seu número de massa. Quando um dado átomo apresenta um número de neutrões diferente do número de protões passa a constituir um isótopo desse elemento: pode haver isótopos estáveis  ou isótopos instáveis.

As formas instáveis dos elementos quimicos designadas isótopos radioactivos. São estes isótopos  que interessam para serem utilizados na determinação da idade absoluta - datação radiométrica.